As
picadas de insetos são geralmente provocadas por mosquitos e melgas e mais
raramente, por vespas ou abelhas. Ocorrem com maior frequência a partir da Primavera
e estendem-se até ao início de Outono.
Habitualmente,
as picadas de insetos não têm consequências graves, tratando-se de
situações benignas, mas em crianças alérgicas revelam-se muito importantes.
As
reações a picadas de insetos envolvem mecanismos imunológicos e não imunológicos.
Estes mecanismos, explicam a comichão e o inchaço no local da picada, sendo que a formação
de células inflamatórias no local justifica a formação de uma reação tardia
(tumefação, vermelhidão, bolhas), como acontece passadas umas horas da picada.
As
crianças que vivem no campo ou que tenham contacto com animais têm maior
probabilidade de serem picadas.
Em alguns casos,
podem surgir situações mais complicadas, consoante o local. Por exemplo, se for
nas pálpebras, nos pavilhões auriculares, o inchaço além de provocar
deformações, pode levar ao aparecimento de infeções bacterianas, com
necessidade de antibiótico oral.
Como Prevenir?
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Tentar proteger o corpo com roupa fresca e de cor clara.
- Usar
repelente na pele ou na roupa (Previpic, Pré-Butix, Tabard).
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Usar repelente, que pode ser elétrico, em casa (Por exemplo, os difusores à venda nos hipermercados, e colocados no quarto ou no local onde a
criança, habitualmente, está).
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Usar repelentes portáteis nos passeios ao ar livre (ultrassónicos, por exemplo da Chicco), no berço,
carrinho (pouco eficazes, por vezes).
Como Tratar?
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Colocar compressas frias / gelo para diminuir a comichão e sensação de
mal-estar.
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Colocar creme/pomada com corticoide (quando a reação inflamatória é exuberante)
e/ou anti-histamínico (não é consensual).
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Colocar pomada com antibiótico, no caso de existir infeção.
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Anti-histamínico oral (Atarax, Aerius, Zyrtec, Xyzal).
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Antibióticos orais (só em casos de sobre-infeção bacteriana).